Sistemas de Energia do Corpo

O corpo é uma máquina. Essa máquina incrível possui diferentes formas para gerar energia a partir de diferentes fontes de acordo com a atividade física. Um maratonista utiliza um sistema diferente de um velocista, por exemplo.

 

Entenda os sistemas de energia do corpo e quais são utilizados em cada esporte.

  • O Corpo Possui 3 sistemas de energia (fontes de ATP – moeda de troca para a contração muscular):

1. Creatinafosfato:

-ATP disponível no Músculo (fornece energia por 3 segundos) + Creatinafosfato = Sistema do Fosfágeno (energia por 8 – 10 segundos ~ aprox. 100m corrida

2. Glicogênio e Ácido Lático

  • Glicogênio armazenado vira glicose, a qual é quebrada para virar ATP (glicólise).
  • Após a glicólise, o seu produto (ácido pirúvico) pode seguir 2 caminhos:
  • (1)Ser convertido a Lactato (sistema 2) – esse processo ocorre quando há necessidade de em ergia rápida e quando o oxigênio é insuficiente.

ou

  • (2) Entrar na mitocôndria, quando há oxigênio disponível, formando mais ATP (a partir daqui, já entramos no 3 sistema, o qual será falado abaixo)
  • o sistema 2 é capaz de promover  1.3 a 1.6 minutos de máximo trabalho muscular.

 

3. Sistema Aeróbio (1 e 2 não utilizam oxigênio – são anaeróbios)

  • Oxidação de produtos de alimentos (glicose – como explicado acima, quando o ácido pirúvico entra na mitocôndria, ácidos graxos e aminoácidos)
  • Gera grande quantidade de energia – maior eficiência, porém menos velocidade

 

Resumo:

  • Sistema 1: exercícios de potência (poucos segundos – 8 a 10s)
  • Sistema 3:  atividades prolongadas; dura por tempo ilimitado enquanto houverem nutrientes
  • Sistema 2: intermediário (1.3 a 1.6 minutos). Ex.: Corrida de 200 – 300m
  • Os sistemas 1 e 2 fornecem energia mais rapidamente, porém possuem menor eficiência
  • Quando não há entrega de oxigênio suficiente aos músculos, o sistema 3 é desviado para o 2, ocorrendo aumento e  acúmulo de lactato e do íon H+, o qual diminui o Ph, causando fadiga muscular.

 

  • Obs.: Os sistemas podem ser utilizados concomitantemente, bem como podem intercalar entre si:

 

Bibliografia:

HALL, John E. Guyton and Hall textbook of medical physiology e-Book. Elsevier Health Sciences, 2015.

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